terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Incentivo à Leitura - 2
Proposta de Incentivo à Leitura
Dezembro de 2008
Não se pode aprender a ler sem livros.
Os jovens gostam de novidades e de estar a par dos acontecimentos mais recentes.
Pretendo uma vez mais, promover o gosto pela leitura, propondo a aquisição de alguns livros fundamentais a uma biblioteca, em que grande parte dos títulos faz parte do Plano Nacional de Leitura.
No entanto, atendendo à faixa etária dos alunos desta escola e atendendo ainda à especificidade dos cursos que aqui são ministrados, entendo que é fundamental facultar o acesso a meios de informação que estejam directamente relacionados com as áreas que são leccionadas na Escola.
Falo de informação divulgada através de revistas, de áreas que são e têm vindo sempre a ser leccionadas.
As revistas são, um meio de comunicação, atractivas para os jovens e de fácil leitura e manuseamento, que não implicam também uma grande necessidade de tempo de leitura.
Desta forma, proponho que se adquiram revistas na área de informática, electricidade/ electrónica, mecânica não só didácticas mas também lúdicas. A área do turismo, área que também tem sido bastante divulgada na escola, tem bastante suporte de leitura de informação. É uma área em que existe muita distribuição gratuita. Refiro-me então propriamente a revistas de informática na área de jogos de computadores tão apreciados pelos jovens e também pelos adultos. Também a área de electricidade/electrónica apresenta algumas edições atractivas com propostas de trabalhos simples que os alunos podem realizar.
A procura dos computadores é sempre maior do que a oferta. Os jovens têm de esperar pela sua vez.
Assim, se lhes proporcionarmos formas de leitura diferentes enquanto esperam, vão folheando e cultivando o gosto por ler, a sentir vontade de ler.
Tudo é Ler!
Muitas vezes os alunos pedem-me que imprima os famosos ”cheats” dos jogos de que eles mais gostam. Muitas vezes esses códigos são em inglês. Mais uma vez os jogos de computador incentivam à leitura e, nestes casos, ao domínio da língua inglesa.
Os alunos são levados a ter que utilizar os meios ao seu alcance, muitas vezes a Internet ou dicionários, para fazer as traduções necessárias. Outras vezes fazem perguntas.
Considero que a Biblioteca da escola não deve ser só um espaço de estudo, já que de leitura não é.
Os alunos desta escola não lêem.
Quando lêem ficam-se pelo jornal diário para consultar os resultados do futebol.
Se os meios tradicionais, que neste caso se resume ao acesso à leitura e em que também esta biblioteca é muito parca, não cativam, ter-se-ão que experimentar outros métodos.
No meu ponto de vista temos que ir ao encontro dos gostos dos jovens e inovar.
Muitas actividades podem ser feitas nesta área. O livro da semana, o livro do mês…
Mas mesmo para estas mais simples, são necessários livros.
Pretendo promover o gosto pela leitura e não, para já, pela literatura. Esse será o segundo passo. Que levará o seu tempo…
Mas, como uma biblioteca não o é sem livros, em anexo seguem os títulos dos livros, respectivos autores e editora e de algumas revistas da actualidade que são do gosto dos alunos, tendo para esta, feito algumas questões sobre as suas preferências.
A docente: Helena Berardo
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