Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

domingo, 30 de maio de 2010

vii encontro internacional de poetas -2

Não é fácil dizer do que gostei mais. Talvez Ana Luísa Amaral. Também não estive presente em todas as sessões...
Achei que a poesia experimental, que presenciei (vi e ouvi), não passou de isso mesmo: experiências, e quem a fez vai ter que continuar a experimentar muito para conseguir um trabalho algo consistente.
Sinceramente não gostei. A Cristina Néry fez referências aos "gritos e sons" que os portugueses (novos poetas portugueses que ela investiga) têm dentro deles e que infelizmente, segundo a sua opinião, não os passam para a poesia.
Eu cá não vejo onde andam esses gritos e sons ancestrais dos portugueses. Até somos conhecidos por sermos um povo pacífico e nem somos descendentes de escravos ou coisa alguma para que haja ainda resquícios de dores dentro de nós portugueses, poetas ou não.
Também não acho que  um poeta seja a voz dos outros. Isso faz parte do trabalho de um sindicalista e apesar de ser pró-sindicalismo não lhe vejo grande poesia.
Mas sei qual o poema que mais gostei. Foi um de Pedro Sena-Lino, de que não sei o título, mas que abordava os seres mulheres e homens falando da forma como cada um se chama e concluindo que apesar de os homens se sentirem acima das mulheres só elas se multiplicam. Gostei, porque é aqui que, para mim, reside o verdadeiro problema: a inveja que os homens têm do poder de criação, procriação das mulheres.

sábado, 29 de maio de 2010

vii encontro internacional de poetas

É por onde tenho andado.
Já presenciei de tudo.
Desde poetas que não sabem dizer poesia (o que é normal) a performances ensaiadíssimas, passando por outras mais simples que tiveram mais impacto entre o público.
Depois desenvolverei o assunto. Agora vou ouvir mais poetas. :)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vou postar aqui alguns dos livros que tenho lido e ando a ler.
Nada de sustos. O melhor é sentarem-se...


Depois posto o resto... :/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Clube dos Contadores de Histórias

Recebo frequentemente histórias, não muito direccionadas ao público da minha escola, (mas também que público é que há na minha escola??) que me chegam do Clube de Contadores de Histórias.
Há algumas que me tiram do sério, principalmente se são escritas pelo Sr. António Torrado, que segundo sei é muito famoso nestas lides. Coloco aqui uma cópia, da que recebi hoje, para exemplificar e pergunto a mim própria, que raio ando eu a fazer ao facultar este tipo de escrita a jovens?
Devo andar muito distraída...

"Ele era muito distraído. Um cabeça-no-ar. Péssimo para fazer recados. Mas, mesmo assim, a mãe dele insistia:
– Ó Pedro, vai ali, se fazes favor, à mercearia do senhor Cosme e traz-me dois quilos de batatas.
O Pedro ia e voltava a correr com uma batata na mão.
– Então as outras? – perguntava a mãe.
– Já vou buscar, mãe – dizia o Pedro.
Nova corrida e nova batata. Trazia-as uma a uma...
– Ó filho, que trabalheira! Metia-las todas num saco e trazias, de uma só vez.
– Boa ideia, mãe. Para a próxima já sei.
O recado seguinte tinha a ver com o porco, que tinha ficado em observação no veterinário, por causa de umas vacinas, e que a mãe não tivera ainda tempo de ir buscar. Mandou o filho.
Quando o rapaz regressou sem o bicho, a mãe admirou-se.
– Fui metê-lo num saco e ele não quis – explicou o Pedro.
– Ó filho, trazia-lo para casa com um cordelinho amarrado pelo pé e tocáva-lo para diante com uma varinha.
– Boa ideia, mãe. Para a próxima já sei.
Pouco depois, a mãe mandou-o à feira para comprar um cântaro. Quando o Pedro chegou a casa trazia só a asa do cântaro, presa a um cordel. E ele, muito contente:
– Fiz como a mãe disse.
O que valia ao Pedro cabeça-no-ar é que a mãe tinha muita paciência. Ai dele se não tivesse!"
(António Torrado
www.historiadodia.pt)

E então, que me dizem? :/
Isto é distribuido para as escolas de todo o país.
Só penso no seguinte: espero que ninguém as leia, se não lá se vai o plano de incentivo à leitura.
Que porcaria de texto!!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

BD na escola #2

Mais um dia dedicado à BD na biblioteca da escola.
A escolha hoje foi muito aleatória.
As BD´s em casa andam muito pouco organizadas. Por colecção e nada mais.
Como saí de casa a correr, para não variar, peguei num molho, no que consegui abraçar, de uma prateleira e pronto!
Ali estão em cima das mesas espalhadas para quem quiser ler.
Hoje a afluência é pouca. Parece que há aulas ou isso...